Todos diziam que os toiros estavam pequenos para aquela praça, mas na minha opinião serviram para a função e o público gostou.
Os exemplares de Santa Maria não eram nenhuns "monstros", mas também não eram nenhuns gatinhos como se apregoava nas imediações da praça horas antes do festejo.
E quando o pagante sai satisfeito com aquilo que viu, é sinal que está tudo ok!
Em Alpalhão, perante meia casa bem composta, lidaram-se toiros, como já mencionei, de Santa Maria, de jogo desigual, "encabronados", muitos deles sem romper e a roçar o manso ordinário.
Francisco Cortes andou bem, mostrou um cavalinho de curtos que pode vir a dar que falar e triunfou.
João Moura Caetano esteve correcto no primeiro e tirou o coração a todos na lide do seu segundo.
Com uns ferros muito em curto (de arrepiar), deixou o público sem respiração. Esteve exemplar e em plano de figura o ginete de Monforte!
João Telles Jr teve por diante o melhor da corrida (terceiro da tarde) e também triunfou. O recurso aos ferros violino e pares de bandarilhas foram o segredo da tarde.
No que toca aos forcados a tarde foi dura por culpa do grupos.
Portalegre cumpriu a função, Alter complicou bastante e Monforte esteve bem e depois também quis ajudar à festa e complicar, mas redimiram-se a tempo...
Uma tarde para pensar, no que toca aos forcados, principalmente para todos aqueles que envergam a jaqueta dos Amadores de Alter.
Dirigiu Nuno Nery com acerto e com muito trabalho, principalmente quando a tarefa tocou a colocar na ordem os moços de Alter.
Em breve reportagem fotográfica. Sim, vai haver porque o único fotografo que lá esteve foi o Luís Mourato...Cadê os outros?