Vítor Ribeiro rubricou os melhores ferros da tarde ao segundo do seu lote
Duas grandes actuações que agarraram o público eborense. Jacobo Botero vai ser figura!
A Corrida de Évora foi
bastante agradável. Enquanto chovia na rua forte e feio, no interior da Arena
d´Évora assistíamos (quase meia casa preenchida) a bons momentos de toureio.
Estavam anunciados
seis toiros de Manuel Coimbra, mas lidaram-se apenas três desta divisa e outros
tantos de Passanha. Durante a embolação dois toiros de Coimbra ficaram
inutilizados e dai o “remendo”. Coisas que acontecem.
João Moura, Vítor
Ribeiro e Jacobo Botero rubricaram boas atuações. Na primeira parte (só se
lidaram toiros de Coimbra) destacando-se João Moura e Jacobo Botero.
Na segunda metade
(toiros Passanha) Vítor Ribeiro rubricou os ferros da tarde e Jacobo Botero
voltou a dar nas vistas.
Em resumo: Moura
brilhou na brega e na colocação dos toiros para as sortes, Ribeiro cravou os
ferros da tarde, mostrando mais uma vez que é um toureiro de entrega e Jacobo,
com duas lides mais uniformes, mostrou os recursos que tem, sendo bastante
ovacionado quando remata as sortes com violinos e palmitos, ou quando inicia
uma atuação (a primeira) com uma sorte gaiola.
No capítulo das
pegas a tarde foi dura.
Se os toiros de
Manuel Coimbra mostraram mais suavidade, os de Passanha foram violentos ao
empurrarem os rapazes das jaquetas das ramagens.
Por Santarém foram
solistas João Grave à primeira, António Gois à segunda e após duas tentativas
de cernelha por José Carrilho e Miguel Tavares (esgotaram o tempo) o grupo
resolveu pegar o último do seu lote com uma pega de caras através de David
Inácio.
Pelos de Évora pegaram
João Pedro Oliveira à quarta, Ricardo Sousa à primeira e Francisco Oliveira à
terceira.
Dirigiu com acerto Pedro
Reinhardt este festejo promovido pela Toiros e Tauromaquia.