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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Évora: No "adeus" de Nené cantaram os Rouxinóis (C/Fotos)

 Rui Salvador encerrou em Évora comemorações dos 30 anos de alternativa
 Rouxinol (pai) montando o Douro esteve enorme!
 A classe de Francisco Núncio
 Em dia de aniversário, Vitor Ribeiro passeou a verdade
 Rumo a um grande futuro, Tomás Pinto
 Tarde discreta para Mateus Prieto
Rouxinol (filho) vai ser figura! Deixou a aficion ao rubro!


A temporada terminou em Évora (e no país) da melhor maneira. Um imponente curro de Fernandes de Castro, a transmitir emoção e raça, bem como os triunfos fortes dos  “rouxinóis pai e filho”, foram o suficiente para fechar este domingo com chave de oiro a temporada.
Perante meia casa, a última corrida promovida pelo empresário António Manuel Cardoso “Nené”, iniciou com uma homenagem ao cavaleiro Rui Salvador, que na capital do Alentejo deu também por terminadas as comemorações dos seus 30 anos de alternativa.
No pátio de quadrilhas foi descerrada uma lápide e para sempre essa data ficará no “recuerdo”.
Seguiu-se a corrida, com um minuto de silêncio durante as cortesias em memória dos saudosos
Augusto Gomes Jr e José Maria Manzanares.
Perante os Castros de grande nota, todos os eles recolhidos a cavalos por valorosos campinos, o ganadero deu volta ao ruedo após a lide do sétimo. Volta justa e merecida para uma ganadaria que marcou esta temporada.
No campo dos cavaleiros abriu a função Rui Salvador, que desenvolveu uma lide em crescendo. Esteve bem o ginete de Tomar.
Seguiu-se o “furacão” Luís Rouxinol que brilhou montando o Douro, terminando a lide em apoteose com um grande par de bandarilhas.
Francisco Núncio passeou o classicismo, mostrando um toureio “à antiga”, bem do agrado de uma aficion cada vez mais em vias de extinção.
A segunda parte abriu com o aniversariante Vítor Ribeiro (completava 36 primaveras). Esteve bem, perante um “bruto” que não dava tréguas. Bons curtos e os aplausos do conclave.
Tomás Pinto voltou a reafirmar em Évora que poderá vir a ser figura. Deixou curtos como mandam as regras e foi também bastante aficionado.
Mateus Prieto esteve discreto, apenas destacando-se nos ferros violinos a terminar a função.
Fechou com chave de oiro o jovem Luís Rouxinol Jr. Após uma emocionante sorte gaiola, brindou a aficion com mais dois bons compridos e, depois, uma série de curtos em sortes ajustadas. Pelo meio uma colhida aparatosa, felizmente sem problemas.
Tirando este incidente, Rouxinol Jr. esteve enorme!
No campo da forcadagem a tarde foi tranquila. Por Évora foram solistas João Madeira, Rui Gomes, Ricardo Sousa e Gonçalo Rovisco, todos ao primeiro intento e superiormente ajudados pelo resto do grupo.
Pelos do Aposento da Moita foram forcados de cara Salvador Pinto Coelho à terceira, José Maria Bettencourt à primeira e também ao primeiro intento o forcado José Henriques.
Dirigiu João Cantinho este festejo que foi o último da carreira, com mais de 30 anos como empresário, de António Manuel Cardoso “Nené”.
Vais fazer falta, Nené…