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terça-feira, 1 de novembro de 2011

A opinião de "Chaubet"

 
Ex.mo Dr. Vasco Reis, distinto Médico Veterinário 
 
Tentei responder diretamente para o site responsável pela sofisticada frase, extinta depois da minha chamada de atenção "TOURADAS SÓ NA CAMA". Todavia, por não ser muito versado nisto da internet, ou por não querer filiar-me como membro do referido site, como é exigido, não consegui. Julgo que esta dificuldade, será uma espécie de censura velada. Só se publica o que seja favorável ou que se possa contestar facilmente. Está bem.Cada um dirige o "barco" como entende. O ex-TOURADAS SÓ NA CAMA não pode é dizer, que não se responde às suas provocações por medo. Tal opinião apenas representa pretensiosa mentira. Aliás  pelo já exposto, quem mostra medo é precisamente quem se queixa.
 
Se o texto que vou escrever não lhe agradar, finge que não o leu. Está resolvido o problema. Mas, não tem importância. De qualquer maneira alguém o há-de ler.Não quero é deixar de dar resposta às observações do dr.Vasco Reis. 
 
Os sites para onde a vou mandar, normalmente,  publicam o que escrevo. Espero que desta vez haja a mesma simpatia. e assim o dr. V.R., tenha ocasião de a ler. Porém, antes de entrarmos na habitual troca de pontos de vista sobre a existência ou extinção das touradas, quero apresentar mais uma razão porque considero um erro o seu fim.
 
Sabe, certamente melhor do que eu, que o toiro é um animal altamente prolífero. Por ano, nas touradas, são milhares que se matam. Se tal não acontecesse, até o equilíbrio ecológico dos locais onde ele vive, estaria ameaçado.  A sua proliferação incontrolada, a isso levaria.
 
Pode dizer que para matar os toiros, bastam os choques elétricos que lhes dão no matadouro, não são necessárias as touradas. Está bem. Mas aí entra outro argumento. Os meus conhecimentos nesta matéria, são mais empíricos que académicos. Julgo porém que o testá-los há longos anos, me permite ter a minha própria visão do mundo da Tauromaquia. Das touradas.
 
Em primeiro lugar, quanto a mim, foi o toiro que impôs ao homem a necessidade das touradas e não o contrário. Veremos.Quando o homem iniciou a formação de ganadarias, a criação de toiros, notou haver exemplares com características morfológicas e fisiológicas distintas do geral. Excelente trapio. Bem musculado e possante. Comportamento mais irrequieto. Combativo, agressivo, com grande resistência à dor.Todo um conjunto de atributos que os fizeram credores da admiração e respeito do homem. Demonstra-o o facto de serem os seus criadores, quem mais  perfilha tais sentimentos.
 
Todavia começou-se a ver que estes animais, ao conviverem com outros da sua espécie, mais pacíficos e obedientes, acabavam por perder as qualidades que o haviam feito merecer tal devoção.Para obstar a que lhes  acontecesse o mesmo, os donos, isolaram-nos e começaram a organizar tentas e práticas suscetíveis de estimular as suas particularidades. Pode-se pois dizer, que foi o toiro bravo a impor esse tratamento especial. "Se queres que me mantenha assim, tens que arranjar forma de me proporcionar condições para isso". Foi o que a sua atitude transmitiu ao ganadero. (A inspiração para reproduzir o pensamento de um toiro, veio-me de um poema lido num site "anti". Intitulado RELATO DE UM TOIRO "BRAVO" (?),que refere os queixumes de um toiro. Só que os meus contactos foram com toiros  merecedores de volta à praça no arrasto, o que não acontece com o toiro citado no verso). .
 
Temos assim, que  o embrião dos espetáculos tauromáquicos, reside no facto de se ter considerado pertinente a sugestão. Começaram-se a formar ganadarias, a realizar tentas e outros eventos, com a finalidade de corresponder ao "pedido" feito pelo toiro. Não foi pois, para o explorar, para ganhar dinheiro à sua custa, como dizem os Quixotes, que  as touradas foram concebidas.
 
O oportunista porém estava atento.Vendo que essas iniciativas atraiam muito público, começou ele a realizar touradas. Estas com entradas pagas e não grátis,como as que eram oferecidas à população pelos fidalgos. Disso não são os taurinos responsáveis. Só o são do êxito que obtiveram.
 
Abordando agora mais objetivamente o texto que me enviou. Recebido depois de uma tourada realizada no dia 13 de outubro no Campo Pequeno, facilitou-me a possibilidade de o contestar. Vamos a isso.
 
Escreveu que "os que gostam de touradas, são pessoas cruéis, inconscientes e não solidárias"..A tourada," prejudica a educação da juventude o nível civilizacional da sociedade e desclassifica o país e os portugueses"- Pois a tourada referida em cima, que os anti-touradas, os quais apelidei de QUIXOTES barulhentamente contestaram, foi um bonito gesto de solidariedade dos taurinos. 
 
Na net, (não consegui mandá-lo para o ex-TSNC), circula um texto, escrito por mim,  BOFETADA DE LUVA BRANCA, que desacredita totalmente a opinião que tem dos taurinos. Quem esteve no Campo Pequeno no dia 13, quase esgotando  a lotação da praça, foram taurinos. Gente que gosta de toiros e touradas. 
 
Acontece ainda que espectadores, artistas, autoridades, pessoal da praça e do posto médico, pessoas bem formadas.e solidárias, todas contribuíram com boa vontade e graciosamente para o sucesso da iniciativa. Para que se obtivesse receita que servisse para atenuar as dificuldades que, em Moçambique, há crianças a passar.
 
Parece-me assim, que, ao contrário do que diz, são gestos destes que educam a juventude. Que se tornam exemplo a seguir. Não são as arruaças, o barulho como argumento, a que se entregam os Quixotes para contestarem as touradas. Já não falando no vocabulário provocatório, ofensivo e baixo que usam, nem nos habituais epítetos desagradáveis e ordinários como classificam os taurinos.
 
Atenção: achando o texto extenso, resolvi dividi-lo em dois. espero ter feito bem.
 
Carlos Patrício Álvares (Chaubet)