Sem qualquer conotação futebolística, ou coisa que o valha,
a verdade é que Sérgio dos Santos esteve um verdadeiro “leão” por toda a garra
que demonstrou dentro de praça para se poder afirmar diante de seis toiros de
diferentes ganadarias, e como é óbvio de comportamentos diferentes.
Este foi um Parrita demolidor no que à arte e génio dizem
respeito.
Mostrou o quanto o toureio a pé é magnífico no segundo
(David Telles) e quinto (Falé Filipe), não se deixou intimidar pelos exemplares
da casa Varela Crujo e Vinhas, o de Prudêncio não sendo fácil, não condicionou
a faena ao toureiro, e finalmente o do Engº Jorge de Carvalho “mentiroso” na
hora de investir não destapou o toureiro.
Foi uma tarde onde o expressionismo do percal foi por demais
evidente e a muleta foi “a arma” para desenvolver lances de rara beleza.
Parrita ganhou esta tarde, agora cabe ao empresários fazer o
resto…
O prémio para o melhor toiro foi atribuído à ganadaria Falé
Filipe.
Notas: Durante a tarde que contou com um quarto de casa, os
brindes surgiram…e de grande significado.
Parrita brindou ao público, à empresa JC Toiros de Jorge de
Carvalho, José Luís Gonçalves, Rui Bento
e ainda à tertúlia local que não parou de vibrar com a sua entrega.
Parrita andou digno, prestigiou o toureio a pé! Olé!
-Por uma questão de ética e educação, Marco Gomes não fez
alusão ao trabalho desenvolvido pelo diretor de corrida, Francisco Calado,
sendo que o mesmo não prestigiou o espetáculo, revelando falta de conhecimento
da realidade do toureio a pé.
Texto: Marco Gomes