A noite foi algo dura para os forcados de Évora e Académicos
de Elvas, principalmente para os da terra. Os novilhos-toiros de Murteira Grave
(5) saíram mansos, a refugiarem-se em tábuas e a dificultar a vida aos
toureiros. O novilho de Francisco Romão Tenório (para Miguel Moura) não foi excepção.
A grande maioria bem apresentados, mas mansos.
E assim foi o festival de Elvas da APPACDM…Longo!
Perante cerca de ¾ de casa, João Moura, Joaquim Bastinhas,
Tito Semedo, Marcos Tenório, José Luís Rodriguez e Miguel Moura tudo fizeram
para extrair sumo dos oponentes.
Lides esforçadas, ferros de boa nota, mas nada do outro
mundo... Trabalho e mais trabalho para conseguir tirar alguma coisa.
Em jeito de segredo, digo-vos que gostei da forma como João
Moura mexeu com o novilho (o mais colaborante da noite), da lide encastada de
Bastinhas, dos quiebros de Tito, do ferro de palmo/violino cravado em terrenos apertadíssimos
e de arrepiar de Marcos Bastinhas e da segunda parte da actuação de Miguel
Moura.
Nas pegas foram solistas pelo grupo de Évora Ricardo Sousa à
quarta tentativa, Ricardo Casas Novas e José Pereira, ambos à primeira.
Pelos Académicos de Elvas: Paulo Barradas à terceira, após
cinco tentativas de Gonçalo Machado que recolheu à enfermaria, Joaquim Guerra à
primeira e a sesgo, fechado a noite para os locais Tiago Fernandes à primeira.
Dirigiu Agostinho Borges.