Este Domingo assistimos a uma boa corrida de toiros em Évora,
perante meia casa recheada de bons
aficionados.
Uma corrida com grandes atuações de António Telles, perante um voluntarioso toiro, João Salgueiro com ferros com poder a um toiro que transmitia no
momento da cravagem e a uma lide de Rui
Fernandes de grande nível frente a um mal visto, andarilho, com sentido nas
bancadas e em colher o cavaleiro.
A primeira fase do festejo, com toiros de 5 para 6 anos de José Luís Pereda- La
Dehesilla (o quarto da ordem) foi assim, com emoção,
grandes momentos de toureio e êxito para os três ginetes.
Telles pela
classe e verdade, Salgueiro pelo
tremendismo, brega e ladeios e Fernandes
pela faena que inventou onde nada parecia existir.
A segunda parte abriu com Vítor Ribeiro que lidou com valor, deixando ferros a entrar pelo
toiro a dentro e a escolher os terrenos certos, Gilberto Filipe teve por diante o pior toiro do festejo,
apresentando-se esse bruto, violento e parado.
Fechou a tarde João
Telles Jr com uma lide tranquila, onde os ladeios foram reis e que
resultaram na colocação do toiro (o melhor do festejo) para a cravagem da
ferragem.
No capítulo das pegas a tarde foi dura para os Amadores de Évora
e Alcochete, que demonstraram valor Évora
e Alcochete, que demonstraram valo e honraram os seus pergaminhos.
Foram solistas por Évora: Ricardo Casas Novas, que no final deu volta com o primeiro ajuda Francisco Abreu. Ambos os forcados
despediram-se este Domingo das arenas.
Ricardo Sousa à
terceira tentativa e Dinis Caeiro após
quatro tentativas de grande valor, fecharam a tarde para os de Évora.
Pelos Amadores de Alcochete foram caras o forcado Fernando Quintela, numa rijíssima pega
ao primeiro intento, Diogo Timóteo à
segunda, tendo sido chamado aos médios com o ajuda Fernando Correia. Fechou a tarde para as gentes da borda d´água Pedro Viegas à primeira.
Dirigiu este festejo com acerto e verticalidade Pedro Reinhardt, cujos lucros revertiam
a favor dos bombeiros da Cidade Museu.
Fotos:Diário Taurino