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domingo, 21 de agosto de 2011

Alter: O filme de uma noite dura...





 Marcos Bastinhas triunfou



 Pedro Salvador pisou terrenos de risco e toureou com verdade

 O brinde de Soller Garcia a Rafael Mendes Callado


Soller merece mais oportunidades!

 Durante a corrida Pegado e Bastinhas falaram, falaram e falaram...Passarinho na costa?

 Jorge de Carvalho: Um empresário que tem dado credibilidade e verdade à festa.

 Francisco Luís Caldeira tem motivos para sorrir. O ganadero viu sair 3 toiros de boa nota numa corrida de emoção!
António Morgado deveria de estar a pensar: "Tenho que dizer ao mê compadri Rui Bento que os Caldeiras têm que ir ao Campo Pequeno. De certeza que havia emoção"...


-A corrida deste Sábado à noite em Alter do Chão (meia casa forte) ficou marcada pela emoção e dureza dos toiros de Francisco Luís Caldeira que pediram a todos os intervenientes na corrida os respectivos Bilhetes de Identidade.
Pedro Salvador, Marcos Tenório “Bastinhas Jr” e João Soller Garcia estiveram bem, mas a noite foi dos forcados de Évora e de Alter do Chão que passaram um mau bocado para pegar os seis toiros vindos da Herdade dos Cevadais, em Campo Maior.
Nesta corrida, uma co-produção da J.C Toiros e da Terra Brava de Jorge de Carvalho e Carlos Pegado, respectivamente, foi também homenageado um grande aficionado e um grande alterense, o Eng. Rafael Mendes Callado.
Numa breve síntese, gostaria de dizer que não gostei da prestação dos bandarilheiros nesta noite.
Gostei de ver o Pedro Salvador, a pisar terrenos de compromisso e a cravar ferros de antologia, a alegria do Marcos com os seus palmitos e pares de bandarilhas e ainda de dois ou três curtos do Soller Garcia, toureiro que merece mais oportunidades.
Mas a noite foi dos forcados…A noite foi de emoção e de coração nas mãos, pois os Caldeiras pediam contas lá atrás, tiravam constantemente a cabeça e batiam sem piedade.
Para recordar, pegaram por Évora Ricardo Sousa, à primeira, Gonçalo Guerreiro após uma violenta colhida foi dobrado por João Pedro Oliveira que consumou à segunda tentativa.
Fechou praça por Évora José Miguel Martins ao quarto intento e a sesgo.
Por Alter pegaram João José Saramago (cabo) e Elias Santos de cernelha à terceira entrada e com uma excelente ajuda de um campino (olé!), Nuno Basso foi dobrado logo após a primeira tentativa quando embateu com violência nas tábuas, vivendo-se ali momentos de algum pânico.
Consumou esta pega o forcado João Lopes à primeira e fechou praça pelos da casa Diogo Bilé ao quarto intento e a sesgo.
Dirigiu o maestro Júlio Gomes que viu o cornetim Nuno Narciso, sentado a seu lado, levantar-se uma mão cheia de vezes para agradecer as fortes ovações que lhe foram atribuídas.

Nota: Antes de começar a corrida reparei que estavam na trincheira da praça cerca de 20 bombeiros. Achei um exagero, mas ao longo da corrida percebi o que estavam lá a fazer…que o digam os forcados!