DIÁRIO TAURINO TRIUNFADOR EM 2011, 2012 e 2013! ESTE BLOG FOI GALARDOADO COM OS TROFÉUS IMPRENSA do SORTILÉGIO CLUBE-REGUENGOS DE MONSARAZ (2011), TERTÚLIA TAUROMÁQUICA DE ESTREMOZ (2011) E AINDA COM O TROFÉU IMPRENSA DA TERTÚLIA TAUROMÁQUICA NOSSA SENHORA DO CARMO, EM SOUSEL (2011 e 2012). EM 2013 GALARDOADO PELA TERTÚLIA TAUROMÁQUICA DE ALAGOA. OBRIGADO A TODOS OS LEITORES. ESTES TROFÉUS SÃO VOSSOS!
--------------------------A informação taurina passa diariamente por aqui. Um blog ao serviço da festa e dos toureiros portugueses----------------------

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Monforte: A corrida do C... Calor, Cochicho e Caetano (C/Fotos)



 Luís Rouxinol
 João Moura Caetano
 Manuel Telles Bastos
 João Augusto Moura esteve assim de capote!
 Cláudio Miguel
 E na muleta mostrou que não tem estado parado...

A praça de toiros de Monforte abriu hoje as suas portas para acolher uma corrida- Concurso de Ganadarias, perante meia casa. O espectáculo não funcionou por culpa dos astados, pois ou eram brutos, sonsos, sem gás, ou porque isto, ou por aquilo… Não funcionou, ponto final.
E mais: o festejo demorou uma eternidade. Mais de três horas e vinte minutos!
No meio disto tudo houve apenas um toiro que brilhou, embora pequeno de apresentação, aliás pequeno demais para um concurso, mostrou ser grande em bravura e nobreza.
Falo-vos do toiro de José Luís Cochicho, magistralmente lidado pelo cavaleiro João Moura Caetano.

Mas vamos por partes: Luís Rouxinol teve que se encastar para dar a volta ao toiro Núncio (algo irregular de apresentação) que, deu a entender, era um pouco mal visto. Tinha arrancadas muito tardias, esperava, atravessava-se ligeiramente no final da lide e foi feio no capote, exibindo uma boa dose de génio.
No seu segundo esteve à Rouxinol, pois andou valente e decidido perante um “bisonte” da ganadaria Lampreia. Desenhou bons ferros curtos e fechou com um grande par de bandarilhas.
João Moura Caetano não deu volta no primeiro, talvez por encarar essa volta como ganadero. O toiro de seu pai, Paulo Caetano, não serviu, adiantava-se um pouco e não deixou o cavaleiro satisfeito. Mesmo assim vimos bons ferros ao de Monforte e não compreendemos por que motivo ficou, no final, entre tábuas.
No seu segundo, o momento alto. O toiro de José Luís Cochicho arrancava-se de largo de todos os lados, com nobreza, e Moura Caetano aproveitou para desenhar bonitos recortes, ladear e cravar ferros ao estribo, a aguentar a investida, com arte e emoção. No Temperamento voltou a desenhar um belo quadro, tendo assim triunfado.
Manuel Telles Bastos também teve pela frente duas encomendas e uma só receita para lhes dar a volta: classe e serenidade.
No seu primeiro, um astado de Manuel Coimbra que media, com sentido e bruto, o cavaleiro esforçou-se para deixar a ferragem conseguindo alcançar esse objectivo.
No seu segundo, um Canas Vigouroux que fugia para tábuas e no momento do ferro vinha à casaca, pois não humilhava, Telles Bastos desenhou uma lide em crescendo. Nota mais para os ferros cravados em terrenos dos médios.
Mas esta corrida tinha outro atractivo, a reaparição do novilheiro João Augusto Moura que lidou um novilho da sua ganadaria, Torre de Onofre (este toiro foi extra concurso).
O astado acabou cedo, mas deu para apreciar bonitas verónicas e duas boas tandas, numa faena brindada a Luís Vital “Procuna”.
Entre bons derechazos e uma série por naturais, o toureiro, que queria mais, mostrava-se no final um pouco desiludido com o jogo oferecido pelo novilho que, pela direita, veio a menos, ficando “muito curto”.
Bandarilharam com eficácia Cláudio Miguel e João Diogo Fera, com Pedro Gonçalves na preparação das sortes.
No campo da forcadagem a tarde foi tranquila para os três grupos, principalmente para os do Aposento da Chamusca e Monforte.
Pelo Ribatejo pegaram Rui Godinho à quarta tentativa, João Guerreiro foi dobrado após uma tentativa pelo cabo João Machacaz que concretizou ao primeiro intento.
António Melara Dias e Francisco Souto Barreiros pegaram ambos à primeira os dois toiros do Aposento da Chamusca.
Pelo grupo de Monforte foram solistas os forcados Nuno Toureiro à segunda e Dinis Pacheco à primeira.
O júri constituído pelos ganaderos/representantes decidiu atribuir o troféu bravura à ganadaria de José Luís Cochicho e o de apresentação à ganadaria Lampreia.
Dirigiu esta longa e pouco emocionante corrida de toiros o Senhor Lourenço Luzio.