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domingo, 12 de agosto de 2012

Guerra nas pegas: Chaubet acusa presidente da ANGF



O MENINO ATREVIDO E MALCRIADO

Sou acusado por José Fernando Potier,  "de ter bilhete gratuito, gostar de ser falado, de escrever qualquer coisa. Que tenho desejo de protagonismo. Acaba, condescendente, é uma tristeza". Pois é, digo o mesmo ao ler o atrevimento deste individuo que só conseguiu ser conhecido após ter ido para presidente da ANGF. (como pode ter acontecido tal calamidade? Só pode ter sido por compadrio. Á partida via-se logo que não tinha estrutura para tal lugar) Deve mesmo ter sido o ser uma pessoa irrelevante que motivou o ser nomeado para lugar de tanta responsabilidade. Pensavam estarem descansados. Simpático e educado para os que o nomearam, tipo pobre diabo, pensavam estarem descansados. Certamente não iria levantar problemas.Todavia existe um velho ditado que por vezes a vida, mostra o que tem de verdadeiro: “QUERES CONHECER UMA PESSOA, DÁ-LHE O COMANDO. METE-LHE UMA VARA NA MÃO”.

Consultando a internet, fui ver o que tem sido a atuação da ANGF sob a sua égide. Apanhado no lugar  começou logo a engendrar formas de sair do semi anonimato em que até aí tinha vivido. A melhor forma de darem por ele, pensou, era mostrar o poder que obtivera com o cargo.

Não autorizou o Grupo de Forcados da Amareleja a cumprir a tradição de pegar toiros em pontas em Moura. Nessa mesma A.G. castigou  a empresa taurina, a “Maestranza  Lda”.

Sabendo que um grupo não filiado ia pegar a Espanha, a Atarfe, telefonou para a empresa organizadora dizendo não se responsabilizar pelo desempenho do grupo. Até aos espanhóis quis mostrar o seu poder…

Repreensão por escrito a um grupo, por ter apresentado um forcado sem jaqueta e, (ofensa das ofensas) não o ter retirado da trincheira como a ANGF tinha ordenado.

Repreensão  por  escrito por não ter respeitado a antiguidade dos grupos. A zeladora  ANGF, considerando,  e muito bem, que a antiguidade é um valor que deve ser respeitado, decidiu repreender o grupo prevaricador..

Para uma corrida em Pinhal Novo, estavam anunciados três grupos não filiados na,  pretensiosamente  toda  poderosa,  ANGF. Esta fez tudo para que a corrida não se realizasse. Ora estes grupos, não tendo corridas em Portugal, são obrigados  a  ir além  fronteiras  para a poderem  satisfazer a sua aficion. Acrescentam assim um maior perigo ao incómodo da deslocação.  Nada  disto  faz a rancorosa ANGF mudar de atitude.

Um Grupo estava anunciado para uma corrida no Montijo. Propaganda da corrida na rua. A ANGF viu que um dos grupos atuantes não era filiado, obrigou o empresário a tirá-lo para poder realizar o espectáculo. O empresário obedeceu porque, caso não o fizesse, seria vetado. O que iria prejudicar toda a sua função empresarial. Ora tal decisão, mesmo que justa, devia ter sido tomada atempadamente antes do empresário ter mandado fazer os cartazes. Até porque este manda com antecedência para quem de direito, o projeto do esperáculo. Escusava o empresário de ter gasto mais dinheiro inutilmente.

Um grupo estava pré selecionado. Uma A.G. decidiu arbitrariamente vetá-lo, apesar de há três anos ter intensa atividade tauromáquica. Até convencera a Autarquia a construir uma praça de touros na terra de que usa o nome.

Houve grupos, existentes antes de ser criada a sentenciosa Associação, que para nela entrarem, tiveram que se submeter a cumprir as exigentes regras por ela criadas. E como  só por favor entraram.

Para os que se formaram após ter aparecido, criou outra forma de demonstrar o seu poder, a sua força. Aceite a proposta de entrada, têm que ser avaliados por uma comissão criada pela ANGF. Sendo aceites, passam à categoria de “pré aprovados”. Tudo isto manobras não de diversão mas sim de ostentação. Entretanto, por esta ou por aquela ridícula razão que descobrem, prepotentes, alguns grupos nem sequer são aceites para avaliação.

Houve um grupo que recebeu do empresário, “menos” do que o tabelado pela despótica  ANGF. Nem o facto do grupo o ter feito por a corrida ser de beneficência e não ter tido a assistência que se esperava, abrandou a fúria do carrasco. O grupo, para não dar explicações e para não humilhar o empresário, declarara ter recebido o que está estabelecido. O empresário, possivelmente convencido que estava a lidar com pessoas solidárias e que até apreciariam benevolamente o gesto do grupo, disse a verdade. Pagara menos 125 euros a menos do que o exigido pela ANGF. Gesto de solidariedade que para pessoas bem formadas seria de louvar, foi motivo para que o grupo fosse suspenso dois meses. Atrevera-se a desobedecer e mentir à poderosa ANGF. Delito de extrema gravidade! Perante tal prepotência e achincalhamento o cabo do grupo reagiu humanamente, não lhe interessava pertencer a tal associação. Claro que foi decisão precipitada, Mas, homem de carácter não cedeu. No entanto, para bem do grupo que estava a ser prejudicado por não estar associado na ANGF, passou o lugar de cabo. A ANGF, frustrada por não o poder atingir, foi pondo problemas à reintegração do grupo  mesmo após a sua saída. Com a sua tomada de posição, fora ele que humilhara a ANGF. O que era inadmissível para o ego deles.

Com tudo isto, uma Associação fundada em 2006, com o objetivo de beneficiar e promover o Forcado, ainda não conseguiu impor as bandarilhas de segurança. Assunto que devia ser prioritário na sua atuação, ainda hoje se mantem sem solução. O que em nada abona a eficiência da gestão de José Fernando Potier. E os forcados continuam a ser vitimados por elas.

Sempre procurando pretextos para poder mostrar poder, ganhar visibilidade a ANGF, em consequência das suas descabidas  e inusitadas exigências anda, com frequência envolvida em polémicas que têm que ser resolvidas pelos tribunais.

Espanta-me é que estas atitudes sejam tomadas em nome da Assembleia Geral onde, sei, estão pessoas  que considero realizadas e pelas quais tenho simpatia. Que José Fernando Potier as conceba embora censurando, compreendo. Nunca foi ninguém no meio tauromáquico e esta é a forma que arranjou de chamar a atenção sobre si. Agora, aqueles que fazem parte da A.G., e que tiveram comportamento meritório como Forcados, que não precisam de criar expedientes para serem lembrados, custa-me compreender como admitem entrar nestes infantis jogos. A vivência dentro de um grupo de forcados, gera amizades. É verdade. Mas deixar que se sirvam dessa amizade para benefício pessoal, está errado.

Quanto ao gostar de escrever, acerta J.F.P., mesmo que seja qualquer coisa insignificante como esta. Já quanto ao protagonismo, é inconsciência fazer-me tal acusação. Sabe porquê? É que algum protagonismo que possa ter, nunca o procurei. Foi ganho como consequência natural do meu procedimento como Forcado e como homem. Não precisei de ser chefe, diretor ou presidente fosse do que fosse para o obter. E a prova de que o consegui é o livre trânsito que tenho, o tal bilhete gratuito de que fala. Situação que J.F.P. nunca podia usufruir, pois foi-me oferecido pelo prestígio e consideração que alcancei dentro do mundo taurino. Aos mal formados isto faz ciúme

Acabo utilizando a frase de J.F.P. que, considero, se adequa a ele e não a  mim: É UMA TRISTEZA. Acrescento: MAIS QUANDO ALGUÉM NÂO TEM CONSCIÊNCIA DAS SUAS LIMITAÇÕES.

Carlos Patrício Álvares (Chaubet)

  
Nota da redacção: Os artigos de opinião aqui reproduzidos e assinados pelos cronistas são da inteira responsabilidade dos seus autores

Foto:D.R.