Poderíamos dizer que o festival taurino desta tarde em Elvas foi mais um, tal e qual como o título da crónica indica, mas essa não é a verdade, de todo...
Rui Salvador brilhou, com ferros à "guerreiro" Salvador, Luís Rouxinol fez das tripas coração para lidar um manso, Sónia Matias esteve de frente, com verdade, rubricando grandes ferros, António Maria Brito Paes toureou um exemplar da sua ganadaria bem apresentado, mas sem transmitir, o que ofuscou um pouco o seu labor, Marcelo Mendes montou o "filme" e chegou ao público com um toirão de Ortigão Costa e Salgueiro da Costa esteve por sua vez valente, valente, valente. Pisou os tais terrenos, atacou e mandou!
Esta poderia ser a crónica, resumida, mas não...Vamos dar um pouco mais.
A casa estava por metade. Os bombeiros precisavam de comprar uma viatura que custa cerca de 70 mil euros, mas só conseguiram amealhar cerca de 15 mil euros.
Os soldados da paz queixam-se que existem "forças de bloqueio" em Elvas contra as suas touradas e lamentam que o elevado número de festivais na região tenham prejudicado aquela causa nobre.
Mas prometem não baixar os braços!
Nas pegas estiveram três grupos da região: Portalegre, Monforte e Académicos de Elvas.
Cumpriram a missão, mas poderiam ter feito um pouco mais, pois todos eles têm por lá grandes forcados.
Por Portalegre:
Miguel Zagalo (à segunda)
André Neves (à terceira)
Monforte:
Diogo Peças(à segunda)
Rui Russo dobrado após a primeira tentativa por Fábio Derreado (à primeira)
Académicos de Elvas:
Bruno Bandeiras (à segunda)
Bernardo Dias (à primeira)
Lidaram-se, por esta ordem, exemplares de Nuno Casquinha, Infante da Câmara, Ascensão Vaz, Brito Paes, Ortigão Costa e Sommer d´Andrade.
Dirigiu Agostinho Borges.