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domingo, 5 de maio de 2013

Alpalhão: Moura continua a ser um caso! (C/Fotos)

 Ainda e sempre o REI: João Moura
 Francisco Cortes apresentou algumas montadas novas e a experiência resultou. Esteve em bom plano.
 Miguel Moura, o !Príncipe Guerreiro"! Lutou e triunfou.
 Um team de luxo: João Moura Jr., Nano Bravo, Abel Correia, Carlos Barreto e Jorge d´Almeida
 Francisco Cortes e Pedro Pinto...Qual seria o assunto?
 Outro team do outro mundo: Firmino Pinto, José Luís Cochicho, Armando João Moura e Manuel Paim
 Fernando Canto: Empresário e apoderado de Francisco Cortes
 Mestre José Maldonado Cortes é um avô babado...Aqui, na trincheira com um dos seus netos
A pega do grupo de Portalegre que venceu o troféu em disputa
Amadores de Arronches
A cernelha do grupo de Alter do Chão
Ricardo Almeida, vencedor do troféu para a melhor pega com José Maria Louro, o homenageado da tarde



Parece mentira, mas é verdade. E só os grandes, os génios o conseguem fazer…
João Moura brilhou hoje em Alpalhão, mostrando que é o “REI” do toureio a cavalo, mostrando a tudo e todos que de um cavalo “assim-assim ou ruim”, consegue-se muita coisa e eleva-lo a um ponto bem alto, rumo ao triunfo.
Se do seu primeiro toiro eu não tenho lá muita memória, do segundo do seu lote só tenho a dizer que foi uma verdadeira lição de bem tourear.
Pisou terrenos de compromisso, bregou, ladeou, fez piruetas na cara do toiro, cravou palmitos de grande importância, enfim, uma atuação coroada de êxito que contou ainda com um curto do outro mundo. Moura é Moura e ponto final.
Podem dizer aquilo que quiserem, mas este facto ninguém pode negar!
Perante meia casa e um curro com o ferro Inácio Ramos (agora Moura Jr) irregular de apresentação e bravura (destacando-se o segundo e quinto), estiveram também em praça Francisco Corte e Miguel Moura.
Cortes andou em grande plano no seu primeiro, com um toureio templado, sem pressas e a primar pela colocação da ferragem, uma passagem bonita e aplaudida.
No segundo do seu lote optou por um toureio mais alegre, mais ao seu estilo, uma vez que o toiro que tinha por diante era mais franco. Os palmitos também marcaram presença para rematar a atuação. Esteve em plano de triunfo.
Miguel Moura, a poucos dias de se apresentar em Madrid, corrida onde seu pai se despede, esteve em Alpalhão para triunfar e foi isso que fez, embora a ferros… Explico porquê: No primeiro, um manso perdido, fez de tudo para o sacar das tábuas e cravar a ferragem.
Atirou-se para cima do oponente e lá deixou a muito custo a ferragem.
No segundo a coisa foi diferente. Com cites de largo e batidas ao píton contrário, antecedidas de um forte ataque ao toiro, Miguel Moura encantou e carimbou o passaporte do êxito.
Bregou com qualidade e ladeou, fechando a tarde com uma série de palmos vistosos.
No capítulo da forcadagem a tarde foi tranquila.
Por Portalegre pegaram Ricardo Almeida à primeira, tendo conquistado o troféu em disputa e Miguel Zagalo também ao primeiro intento.
Pelos de Arronches foram solistas Luís Ventura à primeira e Fábio Mileu ao segundo intento.
Quanto ao grupo de Alter do Chão foram forcados de cara João Lopes à primeira e, depois, de cernelha, também à primeira entrada, Jorge Nadgy e Elias Santos.
Neste espetáculo dirigido por Ricardo Pereira foi homenageado o antigo forcado de Portalegre e também antigo empresário da praça de Alpalhão, José Maria Louro “Laranjo”.
Uma justa homenagem da empresa Papoila Silvestre a um filho da terra, aficionado que muito tem dado ao seu grupo de forcados e à praça de toiros de Alpalhão.