Fomos até à bonita vila de Idanha a Nova, ali bem ao lado da bela cidade de Castelo Branco,
para assistir a uma corrida entretida, com um público (meia casa bem composta) entregue e aficionado.
De destacar a imponência do curro enviado pela divisa de Silva Herculano, com idade (havia um
toiro com sete anos!), algum génio, mas que se deixou lidar.
Rui Salvador
rubricou duas boas actuações de boa nota, com destaque para a segunda, com um
toiro complicado, mas a deixar cravar grandes ferros a sesgo…Daqueles á
Salvador.
Paulo Jorge Santos
lidou em primeiro um toiro que se adiantava e colocou tudo o que tinha, depois,
lidou o tal dos sete anos… Andou valente e cravou a ferragem com desembaraço.
Neste festejo estava também anunciado o cavaleiro praticante
Manuel Vacas de Carvalho que apontou
pormenores e um bom violino a fechar a sua actuação. Muito trabalho pela frente
e vontade são dois dos factores que este jovem vai ter pela frente.
Também como muito trabalho no futuro para amadurecer e
assentar o seu toureio vai viver a amadora Marta
Valente. Vontade não falta, mas ainda tem um longo caminho a percorrer. Na
Idanha, terra de seus pais, essa situação foi bem notória.
No campo da forcadagem o grupo de Alter do Chão encerrou-se com aquelas “bombocas” e andou em bom
plano, resolvendo com alguma eficácia a contenda.
Pegaram Nuno Lopes e João Titã à primeira, João Adegas à
quarta e João Vaz, Gonçalo Afonso à segunda e numa emotiva cernelha, consumada
também ao segundo intento, George Naghy (cernelheiro) e Elias Santos
(rabejador).
Neste festejo foi também homenageado o presidente da Câmara
de Castelo Branco, Comendador Joaquim
Mourão, natural daquela bonita vila.
O elogio a Joaquim Mourão, que também já exerceu o cargo de
presidente da Câmara de Idanha, foi feito pelo director de corrida, Rogério Jóia, também ele natural
daquela vila da Beira Interior.
Dirigiu a "jogar em casa" com a eficácia do costume Rogério Jóia.