Morreu António
Morgado. A notícia é dura e difícil
de digerir, mas é assim: direta e crua.
A festa perdeu um grande taurino, um homem que muito fez
pela festa nas beiras e os amigos perderam um grande companheiro e a humanidade
um homem bom.
“Foi como um irmão
para mim, irmão de coração”, disse há momentos ao Diário Taurino com a voz bastante
embargada Rui Bento, gestor do Campo
Pequeno e compadre de Morgado.
António Morgado, de
53 anos, empresário tauromáquico e apoderado dos cavaleiros Joaquim Bastinhas e Marcos Bastinhas desapareceu
esta sexta-feira à tarde e os amigos estranharam a sua ausência no sorteio na
Póvoa de Varzim.
De acordo com o farpasblogue, o conhecido taurino residente
em Nave de Haver “despediu-se da mulher
para se dirigir à Póvoa de Varzim, mas não chegou ao norte, o que desde a tarde
começou a preocupar todos os seus amigos e em especial o toureiro Bastinhas”.
A mesma publicação avança que António Morgado terá efetuado,
pouco depois de sair de casa, "um
estranho telefonema para um amigo, o que, juntando-se ao facto de não aparecer
na Póvoa de Varzim, acabou por levar as autoridades a fazer buscas na zona”.
A viatura de Morgado foi encontrada pela GNR ao início da
noite de ontem, num pinhal perto da casa do saudoso apoderado.
O carro estava aberto e no interior o telemóvel desligado,
entre outros objetos pessoais.
Pouco depois as autoridades encontravam o corpo de António
Morgado. O taurino terá posto termo à vida.
A toda a família de
António Morgado, principalmente à sua esposa e filha, aos amigos e à Casa
Bastinhas, o Diário Taurino apresenta as mais sentidas condolências.