Parreirita Cigano encantou no Cartaxo
Um momento de Parreirita Cigano filho
Rui Salvador
João Moura
"Salero & Alma" aqueceram a noite longa do Cartaxo
O bandarilheiro Miguel Murtinho (na foto com Fábio Machado) tomou a alternativa
Cartaxo,
os apuntes de sangre gitano…
Calculo
eu que muitos dos aficionados que se deslocaram ao Cartaxo foi par ver 22 anos
depois o reaparecimento de Parrerita Cigano, matador de touros.
Se
assim foi, soube a pouco, mas ficou o trago cigano de um toureiro que o tempo e
a vida não poupou, mas que com sentimento recebeu no percal o bruto, e cheirou
a toureiro em duas verónicas. Na flanela, fez o que lhe foi possível, ainda
assim com arte consegui ver um , ou outro natural, um, ou outro derechazo, um molinete
e um desplante. É pouco? Não, a fartura não é sinonimo de qualidade.
Olé
toureiro.
Mas
nesta estreia da Auroque, atividades tauromáquica, a parte “a portuguesa”,
contou com momentos diferentes. A um João Moura e Rui salvador, na primeira
parte apenas se viu profissionalismo, já que face a falta de qualidade dos
hastados, os toureiros responderam com entrega. O de Parrerita Cigano filho
serviu, e o jovem cavaleiro rubricou uma lide cheia de pormenores interessantes.
Na
segunda parte, a classe e maestria dos “veteranos” veio ao cimo, e com matéria
potável, assistiu-se a lides com entrega, com alguma emoção, e muita raça a de
Moura, no fecho da lide com três palmitos de vontade. Ao Salvador, nos curtos a
tacar de frente com o mérito de outros tempos.
O
jovem Parrerita veio a menos em relação a primeira lide, mas agradável de se
ver.
Forcados do Ribatejo e de Arronches, a saberem honrar as jaquetas face as dificuldades dos Dias Coutinho.
Forcados do Ribatejo e de Arronches, a saberem honrar as jaquetas face as dificuldades dos Dias Coutinho.
Ah!
E muito salero com as danças sevilhanas “Salero & Alma”
MARCO
ANTÓNIO GOMES
Fotos:D.R.