A estreia da empresa Toiros + de Henrique Gil e Lúcia
Loureiro foi um sucesso.
Numa corrida com história, tradição e, acima de tudo diferente,
a jovem empresa estreou-se também de forma diferente: Deu uma lição ao “tradicionais”
empresários ao não adiar o festejo com “medo” da chuva.
Marcou a diferença!
Fez das tripas coração para realizar o sonho e esse
concretizou-se perante meia casa.
Gil e Lúcia marcaram também a diferença pelo curro de toiros
que escolheram.
Com idade, peso e trapio,
os toiros de Infante da Câmara cumpriram na generalidade (belíssimo o primeiro,
péssimo o segundo da tarde).
Perante uma festa diferente, os toureiros andaram em bom
plano, destacando-se a atuação de Ana Batista ao primeiro, estando mais regular
no segundo do seu lote.
Filipe Gonçalves coube-lhe em sorte um manso perdido que não
saia das tábuas, mas antes disso apanhou um valente susto quando viu sair à
arena outro toiro que partiu uma porta. Dois toiros na arena… chiça!!!!!
Felizmente nada se passou…
A coisa lá se compôs, o toiro foi para dentro e depois foi
suar para cravar os ferros ao astado do seu lote.
O seu segundo de boa nota deixou-se e o cavaleiro cravou
boas bandarilhas.
Ana Rita também esteve bem, principalmente no primeiro,
destacando-se nas duas lides que efetuou os ferros de violino.
No capítulo das pegas a tarde sorriu aos Amadores de
Monforte que estiveram mais coesos em relação aos Amadores de Arronches.
Foram solistas por Arronches Luís Marques (à primeira), João
Rosa (à quarta) e Pedro Nunes (à terceira tentativa).
Por Monforte pegaram Diogo Peças (à segunda), Pedro Peixoto
(à primeira) e Rui Silva (primeira).
Dirigiu com acerto Agostinho Borges.
Nota: Lamentavelmente não foi feito um minuto de silêncio em
memória desse grande homem da festa que nos deixou recentemente e que dá pelo
nome de JULIANO LOUCEIRO.
Coisas da festa…