Dizem que este cartel está “esgotado”, que “já foi chão
que deu uvas”, mas na verdade continua a ser diferente e a alimentar motivos de
interesse.
Em Estremoz assistimos a uma corrida interessante
com a dinastia Moura, perante seis toiros de Romão Tenório, bem apresentados e
que serviram para a função, destacando-se o quarto e quinto da ordem. O
ganadero, Francisco Romão Tenório, foi por duas ocasiões chamado à praça.
Uma tarde agradável, com grandes momentos por parte
dos três toureiros. João Moura esteve em
A ladear, a brega, as batidas ao píton contrário, a
forma como atacaram os toiros e os moldes com que mexeram com os oponentes ao
longo da tarde, foram os ingredientes do triunfo mourista.
Se não fosse a chuva que caiu antes do festejo e
durante a manhã nos arredores de Estremoz, acreditamos que seria um espetáculo com
uma maior moldura humana. Mesmo assim mais de meia casa.
Pegaram sem dificuldades dois grupos da região:
Portalegre e Monforte.
Tarde tranquila para os homens das jaquetas de
ramagens, tendo sido solistas por Portalegre Ricardo Almeida e Alexandre Lopes
à primeira, André Neves à terceira.
Vítor Carreiras à primeira, Fábio Derreado à terceira
e Dinis Pacheco à segunda, foram por sua vez os homens que pegaram por
Monforte.
Dirigiu Agostinho Borges
(A não perder, num outro post, as gentes da festa em
Estremoz)