José André para o soldado da GNR: "Já viu senhor guarda, aquele tipo não me paga..."
José André perdeu a cabeça esta tarde…
O homem do chapéu branco não esteve com meias medidas e, após
a lide do primeiro toiro, no Festival de São Vicente (enquanto o forcado efectuava o brinde), gritou bem alto da trincheira para a bancada “Paga o que me
deves!”.
O forcado estava a fazer o brinde mesmo ali ao lado, mas só
se ouvia André a gritar…
O alegado devedor é um conhecido e veterano bandarilheiro da
nossa praça que ouviu…e não protestou.
André ainda saiu da praça de toiros, na companhia de um
elemento da GNR para se acalmar, mas não desistia de reivindicar aquilo que diz ser seu.
“Ele tem que me pagar”, gritava para as autoridades.
A coisa depois acalmou e ficou por aqui…por enquanto.
Outra…
O presidente da Junta de Freguesia de São Vicente mostrou-se
hoje indignado no final do festival, cuja receita revertia a favor de José Mário
Almeida, que ficou recentemente numa cadeira de rodas na sequência de um
acidente de trabalho.
De acordo com o autarca, o apoderado de Cerejo terá pedido “100
euros” para as “despesas”.
“O senhor Mota (apoderado de Cerejo) pagou o touro e disse assim
a nós: epá se pudessem dar uma ajudinha para as despesas, isto custa a todos, o
toureiro já pagou o touro… arranjou uma choradeira e levou 100 euros”, relatou Luís
Grilo ao Diário Taurino.
Mas no que toca a dinheiro as coisas não ficam por aqui…Em
tempos de crise, São Vicente foi hoje o palco escolhido para revelações bombásticas
sobre esta matéria!
De acordo com empresário José Brás, um famoso director de
corridas que promove uns espetáculos taurinos com um familiar, ainda não pagaram aquilo que Brás diz ter direito.
“Isto é uma vergonha, devem-me desde o ano passado uma pipa
de dinheiro. O caso já está em tribunal”, revelou.
Coisas da festa…