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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Campo Pequeno: Uma tarde/noite para recordar (C/Fotos)












Perante casa cheia, o Nuno teve a homenagem que merecia!
No final todos ficámos felizes por conseguir dar ao Nuno a bonita soma de mais de 100 mil euros, mas acima de tudo a nossa amizade e estima. Força, guerreiro!
No que toca à parte artística, confesso que o festival nem parecia de início de temporada, pois os toureiros obtiveram prestações de bom nível, mostrando que, durante o Inverno, houve trabalho nas suas “fincas”.
Triunfou Bastinhas, o Joaquim Manuel Carvalho Tenório que ao longo de 30 anos de alternativa tem sabido alimentar a popularidade, tem conseguido ser essa “máquina” de cativar novos aficionados, esse génio da entrega e do saber. Em Lisboa, mais uma vez, não enganou e seguiu o seu trajecto de êxito perante um Vinhas com cinco anos.
José Luís Cochicho não toureia muito, mas não parece... Esteve bem perante um Vinhas que cedo foi para tábuas!
Recebeu bem o oponente, bregou, elegeu terrenos em curto e cravou a ferragem da ordem. Passagem muito agradável.
Fermin Bohórquez, o rejoneador espanhol que entrou no elenco, também esteve bem perante um toiro da sua divisa. Gostei dos pares de bandarilhas.
João Salgueiro não sabe passar por Lisboa de forma despercebida. Triunfou forte, tão forte como os dois ferros de grande poder que cravou, com o toiro de Passanha a arrancar-se de largo.
De frente deu nas vistas e de frente promete uma temporada de êxitos. Os olhos de Albino Cacoete, o homem das exclusivas até brilhavam!
Rui Fernandes viajou até Lisboa com outro objectivo, mas teve que se conformar com o astado de Vinhas que teve por diante.
Reservado e tardio de investida, fez com que Fernandes puxa-se do seu saber para deixar a ferragem e bons apontamentos. Bons pormenores de brega nesta actuação que só não foi mais sonora por culpa do toiro, esse animal que todos amamos e que tudo dá e que tudo tira…
E depois veio o touro da tarde, para uma actuação também sonora.
Um toiro de David Ribeiro Telles com raça e com o seu qb de bravura, ofereceu a João Telles Jr grandes momentos e enormes remates das sortes.
Como a fasquia estava alta, para fechar praça, esteve um cavaleiro que sonha alto e, de certeza, vai lá chegar.
Miguel Moura lidou um toiro de Francisco Romão Tenório que se adiantava um pouco no momento da sorte. Os quiebros reinaram com cites de largo à mistura, numa receita bem típica da Casa Moura que agradou ao conclave.
Nas pegas a tarde foi grande! A selecção capitaneada por José Manuel Pires da Costa brilhou e sentiu o comando de um cabo “à antiga”.
Foram solistas Pedro Coelho dos Reis (Aposento da Chamusca), João Machacaz  (Ribatejo), António Grave de Jesus (Santarém), Ricardo Patusco (Vila Franca), Nuno Inácio (Aposento da Moita) na pega da tarde, Tiago Ribeiro (Aposento da Moita) e João Braga (Montemor).
 Todos pegaram ao primeiro intento, com galhardia, num festejo dirigido por Manuel Gama.

Nota: Recolheram aos currais dois animais que saíram à praça condicionados, nomeadamente um de Fermin Bohórquez e outro de Paulo Caetano. Decisão que nos pareceu acertada por parte da direcção do festejo.