COMUNICADO:
Pela segunda vez consecutiva o Governo Português
decidiu receber uma mentira. Desta feita resultante de um movimento
anti-cultural de ataque à Tauromaquia. O mote foi o “fim dos apoios públicos às
touradas”, uma mentira demagógica cujo único propósito é censurar, perseguir e
segregar cultural e ideologicamente todos aqueles que apreciam a Tauromaquia,
numa manifestação clara de falta de respeito democrático e de xenofobia
cultural.
Convém recordar que este movimento obteve
menos de 3000 votos e ao mesmo tempo relembrar que, segundo estudo de
opinião efectuado pela EUROSONDAGEM, cerca de 4 milhões de portugueses se
afirmam aficionados e cerca de 86% da população não defende qualquer tipo
de proibição relativamente às Touradas.
Com efeito, é uma torpe mentira que o
Estado Português gaste 16 milhões de euros por ano a apoiar as Touradas tendo,
quer o Ministério da Agricultura, quer o IFAP I.P. – Instituto
de Financiamento da Agricultura e Pescas, negado liminarmente a existência
de tais apoios em resposta, quer à PRÓTOIRO, quer ao Bloco de
Esquerda. Contudo, e apesar de um Ministério do próprio governo ter negado
a existência de tais apoios vem agora, e paradoxalmente, o
Primeiro-ministro dar cobertura à mentira e difamação, recebendo este
Movimento.
É inadmissível que, depois de reconhecida a
mentira por parte do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e
do Ordenamento do Território, o Primeiro-ministro resolva desautorizar publica
e simultaneamente, tanto o Ministério responsável pela pasta, como o
próprio IFAP, I.P., cuja superintendência e tutela, recordamos, são
exercidas em conjunto pelos membros do Governo responsáveis pelas áreas da
Agricultura, das Pescas e das Finanças, quanto à sua gestão financeira.
Recordamos, ainda, a resposta do Ministério
da Agricultura ao Bloco de Esquerda, relativamente a este assunto: “-Não
existe qualquer apoio que seja atribuído especificamente aos touros de lide,
dado que, por um lado, os animais machos não usufruem de qualquer apoio directo
e, por outro lado, a raça brava de lide não recebe qualquer apoio que a
diferencie das outras raças autóctones” - Ministério da Agricultura, do Mar e
do Ordenamento do Território
É extraordinário que a organização deste
concurso não se tenha preocupado minimamente com a veracidade e legitimidade
das pretensões dos concorrentes, numa atitude de irresponsabilidade total e
cumplicidade com a mentira, desvirtuando assim o exercício da verdadeira
cidadania e a verdadeira democracia.
Tal como já havia anunciado, a PRÓTOIRO
iniciou já os procedimentos legais para responsabilizar judicialmente os
promotores deste movimento mentiroso e difamatório, bem como aqueles que o
promoveram e divulgaram.
PROTOIRO