Luís Rouxinol
Sónia Matias
Filipe Gonçalves
Tiago Carreiras
Rui Guerra
O director de corrida Manuel Gama (foto em baixo) e o cavaleiro Filipe
Gonçalves foram, cada um à sua maneira, os máximos triunfadores/protagonistas,
da corrida dos bombeiros de Elvas, mas já lá vamos...
O Coliseu Comendador Rondão Almeida registou este Sábado uma
grande entrada (¾), para assistir a uma corrida cujo principal objetivo era
ajudar os soldados da paz e homenagear os bombeiros que faleceram este ano
durante o combate às chamas.
Cerimónia bonita e sentida, tendo este festejo rendido à
corporação local 30 mil euros de lucro.
Abriu praça Rui Salvador, perante um astado de Branco Núncio
(como todos os outros) algo parado e a tapar-se no momento do ferro. Esteve bem
o de Tomar e a deixar ferros curtos de boa nota nos médios.
Luís Rouxinol teve azar, pois na parte final da lide o toiro
ficou inutilizado (lesão na pata esquerda) e não fechou a sua lide com o tal
ferro de palmo e o tradicional par de bandarilhas. A lide vinha em crescendo,
foi uma pena…
Sónia Matias lidou o toiro com melhor tranco. Um murube “à
antiga”, nada de “nhoc nhoc”, que fique claro.
A cavaleira deu nas vistas com os ferros violinos e carimbou
o passaporte ao toiro para regressar ao campo, onde vai ser tentado.
Filipe Gonçalves abriu a segunda parte, com uma lide
contagiante e de entrega, mas como o toiro pouco transmitia, Manuel Gama,
diretor de corrida, não atribuiu música…
A bronca ao “inteligente” foi monumental, de arrepiar,
assustadora, e os aplausos foram de explosão para a entrega de Gonçalves que
aproveitou para deixar alguns números. Uma coisa também à “intiga”!
Tiago Carreiras está num bom momento, vai de frente aos
toiros, ataca-os, mas depois parte para o público com alguma “violência”.
Os agradecimentos convêm ser mais “simpáticos e ternos”…
Fechou a corrida, que saiu desigual de comportamento e
apresentação, o praticante Rui Guerra.
O jovem cavaleiro veio de menos a mais, embora tenha
consentido vários toques nas montadas e, no momento da sorte, tenham imprimido
alguma velocidade. A rever estes fatores.
O cavaleiro também não escutou música.
No campo dos forcados a noite foi tranquila.
Por São Manços, que substituía o grupo de Portalegre que
compareceu no sorteio para confrontar o diretor de corrida sobre a
“descontratação” e sublinhar/alertar o representante da IGAC que o seu nome
figurava nos bilhetes da corrida (pasme-se!), foram solistas João Fortunato e
Arménio Reis à primeira.
Os Académicos de Elvas pegaram só um toiro, visto que o
astado lidado por Rouxinol ficou inutilizado. O único toiro pegado pelos da
casa foi através do forcado Gonçalo Machado à quarta tentativa.
Pelos Amadores de Beja foram solistas Miguel Sampaio e
Ricardo Castigo, ambos ao primeiro intento.