Os bandarilheiros portugueses estão a preparar uma autêntica revolução e o verniz vai estalar dentro de pouco tempo. Empresários contestam tomada de posição.
A história que promete agitar o meio taurino nos próximos tempos já a seguir:
Por: DT
Nos últimos dias uma grande parte dos bandarilheiros
portugueses esteve reunida para levar por diante um plano que promete dar que
falar e também gerar muita polémica.
Fonte contactada pelo Diário
Taurino explicou que os bandarilheiros
vão desenvolver, entre outras iniciativas em prol das suas carreiras, esforços
para que recebam no momento em que os empresários legalizem o espetáculo na Inspeção
Geral das Atividades Culturais (IGAC).
Segundo a mesma fonte, os honorários dos cavaleiros ou
matadores funcionam normalmente como
até
aqui, sendo este pormenor independente das reivindicações dos
bandarilheiros.
O Diário Taurino contactou um conhecido empresário taurino, que solicitou o anonimato, tendo este
contestado esta medida, prometendo fazer “guerra
aberta” aos bandarilheiros sobre esta matéria.
“Então eu agora tenho
que pagar os bandarilheiros à parte. Eu contrato é cavaleiros e forcados”, afirmou.
“Se assim for,
desconto nos honorários dos cavaleiros ou dos matadores. Um cavaleiro que
ganhava mil, agora passa a receber 400”,
disse.
O mesmo empresário lamentou ainda que numa altura em que a
festa sofre “vários ataques” por
parte de pseudo defensores de animais, os seus profissionais andem a remar uns
contra os outros.
“Parece mais uma
notícia do dia 01 de Abril ou de Carnaval”, disse o presidente da Associação Portuguesa de Empresários
Taurinos (APET), Paulo Pessoa de Carvalho (foto ao lado).
O responsável, que não quis avançar com mais comentários,
sublinhou ainda que, como empresário, contrata para os seus espectáculos "cavaleiros e não os bandarilheiros".