Ao intervalo a polémica instalou-se. João Bugio, antigo comandante da GNR no distrito de Portalegre e atual presidente da Associação dos Bombeiros de Elvas lançou criticas às “forças de bloqueio” que tentam alegadamente a todo o custo inviabilizar naquela cidade alentejana a corrida dos bombeiros.
Sem tocar em nomes, Bugio lá foi criticando quem quer “tramar os soldados da paz”. Mais tarde, as criticas foram mais explícitas e todos perceberam que eram dirigidas aos intervenientes e organizadores das outras corridas ali realizadas e por realizar no Coliseu…
Perante meia casa (receita de 15 mil euros), coisa pouca para quem quer adquirir um veículo ligeiro de combate a incêndios urbanos, estiveram em praça Rui Salvador
Salvador (pior lote da noite) andou super valente perante um segundo exemplar de Manuel Veiga que se fechou em tábuas muito cedo, mas que foi lidado com raça e poderio, com ferros a sesgo recheados de poder.
No primeiro, o “homem dos ferros impossíveis” também brilhou, toureou de frente e agradou.
Luís Rouxinol puxou por sua vez dos seus trunfos e triunfou. Mexeu nos oponentes, toureou em curto e cravou ferros de belo efeito.
A cereja no topo do bolo foi colocada na lide do seu segundo com uma atuação de mérito que culminou com um bom par de bandarilhas.
Sónia Matias esteve bem no primeiro (o melhor do curro enviado por Manuel Veiga), mas foi no segundo que a toureira esteve ao seu melhor nível. Actuação rematada com violinos de belo efeito perante um toiro reservado. Deu-lhe bem a volta!
No conto geral e no que toca à cavalaria todos estiveram bem. Ninguém se destacou por aí além. Andaram muito cumpridores e de uma forma agradável.
Nas pegas a noite sorriu aos de Tomar e Monforte, mas principalmente aos alentejanos que assim se redimiram da atuação menos conseguida em Portalegre. Os Académicos
Foram solistas por Tomar: Henrique Ferreira (1ª) e Ramos André (2ª).
Por Monforte: Luís Aranha (uma grande pega à primeira) e Gonçalo Costa também à primeira.
Académicos de Elvas: Bernardo Dias (5ª) e Paulo Maurício (2ª).
Dirigiu Agostinho Borges, assessorado por Dr. José Guerra.
(texto c/novo acordo ortográfico)