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domingo, 25 de setembro de 2011

O meu nome é Bronze, “Alvarito Bronze”!



Alvarito Bronze foi o grande triunfador da corrida de Sábado no Montijo. Não tenham dúvidas!
Dois ferros compridos de praça a praça a um tourão de Romão Tenório que não tinha levado sequer um capotazo... Uns dizem que é de loucos, outros um acto de inconsciência e ainda havia outros que diziam que há 50 anos que não viam nada assim… Desde dos tempos de Rosa Rodrigues e do avô Salgueiro!
Triunfou o Bronze e o resto são cantigas. Deu nas vistas no segundo curto, rematou as sortes e fez o que muitas figurinhas não fazem.
É um romântico e os românticos têm lugar na festa.
Os que foram ao Montijo ver a corrida, foram para o ver tourear e de certeza que não saíram desiludidos.
Foi passeado em ombros e foi com o “Alvarito” que os aficionados riram, aplaudiram e divertiram-se. Não faz falta à festa? Faz!
Um diabo (?) que anda por aí à solta a escrever num blog, diz que os referidos blog´s que promoveram a presença de Bronze na corrida do Montijo, fizeram essa mesma campanha de maneira ridícula, ou melhor “circense”.
Eu digo que não. Digo que a festa precisa destas coisas DIFERENTES para arejar e renovar-se. A história do cartaz na parede já foi. Morreu!
Eu quando escrevo neste blog, ou noutro sítio qualquer sobre toiros, não o faço como aficionado, mas sim como jornalista.
Ao longo das semanas os anúncios que eu colocava (o célebre post dos porcos na estrada, os índios a dizerem que iam também ao Montijo, etc, etc) foram os mais visitados.
E se é isso que o povo quer ver, é isso que eu dou!
Sou acima de tudo jornalista, não sou aficionado nestas coisas da escrita.
E é aqui ( a conversa é como as cerejas) que se dá o choque com os puristas da festa e com a minha pessoa, com Alvarenga e mais um ou dois.
Pois nós escrevemos como jornalistas e não como aficionados e românticos desta coisa…
Mas, voltando à corrida, digo-lhe que registou um quarto forte de casa. Moura no primeiro andou regular perante um toiro distraído, no segundo esteve francamente bem com o “Mancha Branca” e voltou a dizer que continua a mandar. O temple e a brega foi quem mais ordenou nesta actuação.
Manuel Lupi andou muito ligado e templado no toiro e meio que lidou… Defendeu e bem o nome que ostenta.
Digo que lidou toiro e meio porque a meio da segunda lide o diretor de corrida decidiu mandar o toiro (rês lesionou-se) para dentro e o Abel Correia como não tinha a obrigação de largar o sobrero, também não fez...
Seguiu-se Miguel Moura que desenvolveu por sua vez uma lide de menos a mais e que culminou com bons ferros de palmo ao toiro andarilho.
Terminou a actuação com as já célebres mordidelas no toiro, que antigamente eram assobiadas quando interpretadas por Diego Ventura e agora já são uma “gracinha”…
Os forcados do Montijo andaram…Tiveram coisas boas, mas também outras muito más.
Os toiros de Romão Tenório saíram bem apresentados, mas escassos de forças e de bravura.