COMUNICADO
DA PRÓTOIRO
Pela
segunda vez consecutiva o Governo lançou, através do seu site Internet, a
iniciativa “O Meu Movimento”, cujo propósito era, através de votações
electrónicas, dar voz aos cidadãos e, também pela segunda vez consecutiva, a
vitória coube a um movimento anti-cultural de ataque à Tauromaquia.
O mote,
desta feita, foi o “fim dos apoios públicos às touradas”, uma mentira
demagógica cujo único propósito é censurar, perseguir e segregar cultural e
ideologicamente todos aqueles que apreciam a Tauromaquia, numa manifestação
clara de falta de respeito democrático e de xenofobia cultural.
Com
efeito, é uma mentira que o Estado Português gaste 16 milhões de euros por ano
a apoiar as touradas e a PRÓTOIRO está já na posse de documentos oficiais do
Ministério da Agricultura e do IFAP que negam liminarmente tais apoios.
Por
outro lado, e tal como havia sucedido na passada edição d’ O Meu Movimento,
esta segunda edição fica marcada por mais uma enorme fraude informática que
levou a que, dos cinco movimentos mais votados, quatro dissessem respeito a movimentos
anti-tauromaquia.
Esta situação foi conseguida através de votos que, nuns
casos, não correspondem a pessoas reais e, noutros casos, foram efectuados por
cidadãos estrangeiros não-residentes em Portugal. A fraude foi de tal ordem que
a organização d’ O Meu Movimento reconheceu e retirou cerca de 10.000 votos aos
movimentos anti-taurinos mais votados.
Perante
este cenário de comprovada e reconhecida fraude, cumpre
perguntar porque continua o Governo a alimentar este tipo de mecanismos e a
patrocinar tais burlas, desvirtuando o exercício da verdadeira cidadania?
Está
visto que o propósito inicial d’ O Meu Movimento – que era dar voz aos cidadãos
- foi totalmente desvirtuado. Com efeito, apenas os interessados poderão
acreditar que a Tauromaquia é um problema do País. Neste momento de graves
problemas económicos e sociais para os cidadãos, estas votações estão muito
longe de espelharem as verdadeiras preocupações dos portugueses.
Trata-se,
na verdade, de uma tentativa de colonialismo cultural, apoiada e financiada por
fundações e instituições estrangeiras nesta campanha contra a cultura
portuguesa, fazendo uso da mentira e da demagogia para atingirem os seus fins.
Estas
tentativas de totalitarismo cultural esbarrarão sempre na firme e convicta
oposição da PRÓTOIRO, que lutará sempre pela Liberdade contra a censura,
defendendo sempre o direito dos Portugueses a viverem e celebrarem a sua
cultura, sem imposições, sem preconceitos e sem pensamento único.
Em
conformidade, a PRÓTOIRO iniciou já os procedimentos legais para
responsabilizar judicialmente os promotores deste movimento mentiroso e
difamatório, bem como aqueles que o promoveram e divulgaram.
Concluindo:
há que travar, judicialmente se necessário, estas manifestações que espelham uma
crescente xenofobia cultural.