Luís Rouxinol Jr.
A história do festival dos Bombeiros de Elvas é fácil de
contar... Perante meia casa estiveram em praça no Coliseu Rondão Almeida os
cavaleiros Luís Rouxinol, que lidou um manso de Silva Herculano (bem apresentado), dando-lhe a
volta, Sónia Matias que deixou dois bons curtos a um astado bem apresentado de Falé
Filipe e Filipe Gonçalves que escutou fortes ovações ao tardio novilho de David
Ribeiro Telles, que no momento da reunião vinha a menos. Valeu-lhe a raça e
também a forma como se “meteu” com o público.
A segunda parte abriu com João Salgueiro da Costa a lidar um
pequenote astado de São Martinho que tentou a todo o custo desarmar o toureiro.
Algo bronco e a atravessar-se, Salgueiro da Costa não teve por diante toureio
suficiente para lhe dar a volta.
Tomás Pinto lidou o sobrero de Sommer d´Andrade, toiro que
saiu congestionado, tendo o público protestado.
Pinto, que era para ter lidado um outro pequenote de Sommer
que saiu congestionado, deixou bons ferros e esteve de forma limpa.
Fechou a tarde Luís Rouxinol Jr que triunfou perante o
novilho de Branco Núncio. Bons curtos, boa brega, marcaram a prestação.
Resumindo: Não houve nenhum triunfo forte, daqueles que daqui
a 20 anos ainda todos comentam, mas viu-se bons momentos de toureio por parte
dos intervenientes.
Perante um curro irregular de apresentação (lamentar esse
facto), estiveram em praça os Amadores de Monforte, Elvas e Beja.
Pelos de Monforte foram solistas Diogo Peças À segunda e
Carlos Pinto à primeira.
António Machado à primeira e Afonso Martins à terceira a
dobrar um colega que fez uma tentativa, foram por sua vez os solistas para os Académicos
de Elvas.
Por Beja pegaram Luís Brilio e Miguel Sampaio, ambos à
quarta tentativa.
Dirigiu Agostinho Borges e o cornetim de serviço foi Nuno
Narciso.