Momentos duros e de emoção.
A morte de José Maria Cortes afectou a aficion e o mundo dos
forcados em particular.
No Sábado, na corrida em Évora, o cabo do grupo da terra
levou consigo a sua jaqueta para as cortesias, mas fez-se acompanhar também da
jaqueta do grupo de Montemor.
António Alfacinha
não conteve as lágrimas (foto em cima) e o grupo, que neste dia assinalava 50
anos de actividade, homenageou de forma sentida o malogrado cabo de Montemor.
Também os cavaleiros manifestaram o seu luto, principalmente
Rui Fernandes (casaca preta e
branca) e Jacobo Botero, ao
apresentarem em praça cavalos entrançados de preto e branco, num gesto bonito e
diferente, juntaram-se assim à dor.
A jaqueta de Montemor, que esteve nas cortesias onde foi
aguardado um minuto de silencio em memória de José Maria Cortes, passou, depois
de uma enorme ovação por parte do conclave, para a tribuna da direcção de
corrida, onde estava Agostinho Borges, antiga glória do grupo de Cortes e que
também não conseguiu conter a emoção que sentia.
Entre brindes dirigidos ao céu e a antigos elementos do
grupo de Montemor que se encontravam na
bancada, José Maria Cortes foi
homenageado, numa arena onde tantas vezes brilhou.
Em
Torres Vedras, durante as cortesias, José Pedro Pires da Costa, cabo do Aposento da Moita, também levou
consigo a jaqueta alentejana, num gesto bonito, sem rivalidades e onde o
respeito e a camaradagem esteve bem presente.
José Maria Cortes será sempre recordado!
Fotos: Diário Taurino