Realizou-se na noite
da passada sexta-feira na sede do Grupo Tauromáquico ‘Sector 1’, um colóquio subordinado ao
tema “Imprensa Taurina – Andamos bem informados?” e que contou com um elenco de
luxo como oradores.
No Salão Nobre do octogenário Grupo, reuniram à mesma mesa,
quatro dos mais conceituados actuais críticos taurinos portugueses João Queiroz
(revista Novo Burladero), Miguel Alvarenga (Farpas blogue), António Lúcio (Barreira
de Sombra) e José Cáceres (Arte & Emoção), aos quais se juntou o espanhol Álvaro
Acevedo, jornalista de renome, actual director da revista taurina Cuadernos de
Tauromaquia.
Sob a batuta do Dr. Paulo Pereira, também ele antigo
jornalista da Agência Lusa, o debate decorreu com muito interesse, focando
tópicos pertinentes relacionados com o estado actual da Imprensa Taurina.
E foram muitos os que quiseram presenciar esta iniciativa,
enchendo a sala para assistirem a um colóquio que teve a duração de 3h15m, com
muita intervenção por parte dos presentes e que no final consideraram esta,
como mais uma organização de sucesso do G. T. “Sector 1”.
Cada um dos críticos opinou e defendeu os seus ideais, tendo
sido unânimes nalguns pontos sobre a Imprensa Taurina, nomeadamente que esta:
- actualmente é caracterizada por um amadorismo e carência
de cultura taurina;
- deve ter o papel de informar e formar os aficionados;
- a publicidade na imprensa taurina perdeu a sua essência;
- a exigência que se deve pedir aos toureiros e ao toiro, deve
partir do público mas principalmente da imprensa taurina;
- apesar da grande expressão a nível de público nas praças
de toiros, existe um distanciamento da imprensa generalista à Tauromaquia;
- a imprensa taurina mais não é que o reflexo actual da
Festa que temos
Texto e foto:sector 1/Fernando Clemente