No sábado fui a Santo Aleixo-Monforte.
Nesse festejo assisti a duas grandes actuações de João Moura, cheias de maestria e de temple e do Tito Semedo que está moralizado e bem montado, pronto para outros combates.
Lidaram-se toiros de Rodolfo Proença que sairam bravotes e a proporcionarem boas actuações ao toureiros.
Miguel Moura também encantou os presentes (meia casa) com um toureio muito sério, perante um novilho voluntarioso da ganadaria de seu pai.
As altas temperaturas que se faziam sentir nesse dia provocaram a morte a um toiro na camioneta de transporte e outro morreu na arena, perante o olhar do público que ficou algo indignado...
Coisas da festa.
Pegaram bem os forcados de Cascais e Monforte.
Sem tempo para jantar, rumei de imediato até Alter do Chão e assisti a uma corrida bem rematada de Passanha.
Joaquim Bastinhas toureou com verdade e rubricou duas grandes actuações que levaram ainda a assinatura de dois grandes pares de bandarilhas.
Vitor Ribeiro andou muito toureiro, com uma boa brega e bons ferros a quarteio.
Na lide do seu segundo chegou o grande momento da noite: um ferro de estalo, a quiebro, a entrar pelo toiro a dentro. Enorme!
João Soller Garcia completava a terna e oxilou as suas actuações com bons e maus momentos, com alguma insegurança à mistura.
O Grupo de Alter encerrou-se com seis toiros e cumpriu a função, com destaque a para a pega de Nuno Basso que esteve toureiro perante o oponente.
Destaque ainda para o papel de um campino na consumação de uma cernelha.
Com um jogo do Benfica a essa hora, com as festas a decorrer no centro da vila e com uma corrida na RTP também à mesma hora, a praça de Alter registou uma meia casa forte.
Parabéns à empresa pela coragem!