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terça-feira, 10 de agosto de 2010

Não havia necessidade...

Nos últimos tempos eu tenho discordado com certas e determinadas atitudes da empresa do Campo Pequeno, mas nesta situação estou solidário, embora considere que estes detalhes têm que ser um pouco mais cuidados pela empresa.
No entanto, espero que o Rui Bento resolva este caso e que a novilhada seja um êxito para todos.
Acredito também que o bom senso vai reinar por parte da IGAC.
Aguardemos...
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Tal como está anunciada, não será autorizada pela Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC) a "novilhada popular" anunciada para a próxima quinta-feira no Campo Pequeno - a não ser que a empresa proceda às necessárias alterações em tempo útil.
Passamos a explicar: o espectáculo de promoção de novos valores (único do abono da temporada lisboeta) foi anunciado como "novilhada popular" - não o sendo.
Segundo o Regulamento (lei do espectáculo tauromáquico) numa "novilhada popular" devem actuar novilheiros praticantes - e não novilheiros que o sejam já, isto é, que já tenham debutado em Espanha com picadores. Os quatro espadas anunciados para esta quinta-feira em Lisboa (Casquinha, Daniel Nunes, Augusto Moura e Dias Gomes) já não são novilheiros praticantes, mas sim novilheiros, pois já todos eles debutaram em Espanha com picadores.
Isso obriga a que o espectáculo seja denominado como "novilhada" e não como "novilhada popular" - o que implica custos superiores para a empresa.
Mais: numa "novilhada popular" podem actuar dois ou mais cavaleiros praticantes. Numa "novilhada" (pode não ter lógica, mas é a lei) tem que actuar um cavaleiro de alternativa ou mais, sendo que o número de praticantes não pode nunca superiorizar o de profisisonais, tem que ser "ela por ela". Os dois cavaleiros de quinta-feira (Tiago Martins e Mateus Prieto) são praticantes. Logo, o espectáculo é ilegal.
A IGAC - revelou-nos uma fonte da Inspecção-Geral - avisou disso a empresa do Campo Pequeno na segunda-feira da passada semana (2 de Agosto). Mesmo assim, a empresa (não acreditamos que por desconhecimento da lei...) manteve o cartaz tal como ele está. Com outro engano: Mateus Prieto (que toureia há apenas dois anos e só nesta temporada fez a prova de praticante) é anunciado como cabeça de cartaz, quando Tiago Martins é que o deveria ser, actuando pela frente, porque é mais antigo.

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