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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A polémica continua. Aficionados defendem continuação de Bernardo Patinhas no Grupo de Évora

 Bernardo Patinhas


Caro Bernardo Patinhas

 Tomei conhecimento há poucos dias do teor da Carta Aberta do antigo forcado do Grupo, Coronel José Henriques, sobre os acontecimentos ocorridos referentes à manutenção da tua pessoa como cabo.
 Confesso que para mim foi uma surpresa e aproveito desde já para dizer que me associo ao pasmo e preocupação manifestadas na Carta Aberta pelo coronel José Henriques.
 Sempre entendi e entendo que, um grupo de forcados é, ou deverá ser, acima de tudo, um grupo de amigos que se associam para a prática da arte de pegar touros.
 No meu entendimento a amizade pressupõe por inerência, lealdade, solidariedade, tolerância e espírito de entreajuda, em que a falta de qualquer um destes requisitos afecta indubitavelmente aquela, principalmente quando a mesma se mostra ser tão necessária na prática de uma arte que tantos riscos encerra, como é a de pegar touros.
 Ser Cabo de um grupo de forcados é, não só, ser o condutor de todos aqueles que o compõem aquando no exercício da actividade prosseguida, mas também ser o exemplo a seguir por estes, dentro e fora da praça.    
 A eleição do Cabo num grupo de forcados amadores sendo como é um acto livre da exclusiva disposição de todos aqueles que estão no activo, terá de ser um acto responsável.
 O cabo não é alguém que se põe hoje e se tira amanhã por “dá cá aquela palha”, ao sabor de um qualquer conluio ou concorrência.    
 Segundo sei, apareceu agora um grupo de antigos forcados liderados por João Pedro Oliveira que exercendo pressão sobre os actuais elementos do grupo pretende a tua substituição.
 Desconheço os fundamentos para tal pretensão, mas o que se me oferece dizer é que todos os antigos elementos do grupo deveriam ser ouvidos sobre a matéria, uma vez que a ideia não nasceu entre os elementos que compõem actualmente o grupo mas sim fora.
 É assim com desapontamento que verifico a indiferença manifestada por todos que tendo sido elementos do Grupo de Forcados amadores de Évora se comportam quanto ao futuro deste, abalados como parecem estar já os seus alicerces.
 Dirijo-me a ti, acima de tudo, como aficionado que sou.
 Quero manifestar-te publicamente a minha solidariedade, a minha admiração e o meu respeito pela tua conduta enquanto forcado e enquanto Cabo do Grupo de Forcados Amadores de Évora bem demonstrativas da tua adesão aos valores que são aqueles que dignificam a figura do forcado e do homem que este é.
 Termino expressando a minha solidariedade que bem mereces e o meu enorme respeito pela figura de teu pai Cabo fundador do Grupo de Forcados Amadores de Évora, “Maestro” da tauromaquia portuguesa, João Patinhas, figura lendária da forcadagem portuguesa, cujo valor é por demais conhecido alem fronteiras, com grande relevância no México.
 São esses valores que ninguém vos poderá tirar e que todos aqueles que gostando da festa dos touros jamais deixarão de lembrar.

Com elevada consideração e estima, Sou,

António José Amado