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sexta-feira, 25 de julho de 2014

“Papa” Ventura de novo em paz no santuário do toureio a cavalo (C/Fotos)



O beijo da paz na arena do Campo Pequeno
Os momentos de oiro vividos por Diego Ventura em Lisboa
Dois momentos da sua triunfal passagem pelo Campo Pequeno
Luís Rouxinol não foi a Lisboa para ver Ventura. Foi para triunfar!
Filipe Gonçalves encontrou-se no seu segundo

Diego Ventura fez esta quinta-feira as pazes com a aficion de Lisboa. Após uma passagem mais atribulada no decorrer da corrida de alternativa de Jacobo Botero (lembram-se?), o luso-espanhol esteve em grande, principalmente no segundo do seu lote, perante ¾ de casa.
Comecemos por falar dos toiros de Cunhal Patrício que saíram à arena do Campo Pequeno bem apresentados, rematados e a oferecerem bom jogo aos toureiros.  Logo aqui mais do que meio caminho andado para o sucesso do festejo. Destacamos principalmente o primeiro de  Luís Rouxinol, um toiro de êxito.
Mas a noite foi, principalmente, de Ventura. Uma lide a abrir com boa brega e ladeios, com ferragem nem sempre brilhante, para depois, no seu segundo, deixar o público rendido ao seu rejoneio, à forma como muda os terrenos, como ataca o oponente e mais uma vez como brega e ladeia com brilho. O égua “Milagro” foi sem sombra de dúvidas (principalmente a égua) a “pomba branca” que transportou Ventura para a paz entre os seus que, ainda no seu primeiro toiro, lançaram alguns “pitos”, para manter a tradição.
cavalo “Puerta-Grande” e a
De regresso ao segundo do seu lote, diga-se que deu volta triunfante, acompanhado pelas montadas que contribuíram para o êxito e no final um beijo  “à Papa” na arena sagrada e um gesto de carinho para o diretor de corrida, Manuel Gama,  podendo ler-se nos lábios “tu és dos bons”. Tudo isto sob o olhar atento de todos os diretores de corrida que estavam presentes, numa fila algo escondida do setor 7, para ver se voltaria ou não a registar-se “algum número” menos abonatório…
Recorde-se que durante a última passagem do rejoneador pelo Campo Pequeno a Associação Tauromáquica de Diretores de Corrida emitiu um comunicado relatando várias situações que ocorreram durante o sorteio, acusando Ventura de ser um “ídolo com pés de barros".
Mas a noite ficaria também marcada por duas grandes atuações de Luís Rouxinol que não foi a Lisboa para ver Ventura, mas sim para triunfar. Esteve também ele em grande plano, com duas atuações de boa nota, destacando-se para nós a primeira em que rubricou um palmito de grande nível e um par de bandarilhas à Rouxinol.  Na segunda atuação os momentos altos viveram-se com a “Viajante”, sendo a ferragem cravada em curto bastante vistosa. Público também rendido!
Filipe Gonçalves fechava o cartel. No primeiro as coisas não correram da melhor forma, a consentir vários toques, tendo-se redimido no último ferro. Filipe acusou a responsabilidade e sentiu o peso do palco que estava a pisar. Depois, no seu segundo, já “tapou” a primeira atuação e esteve em bom plano nas bandarilhas, cravando dois bons violinos e adornando-se com o “número” do equino a bater as palmas para delírio da aficion. Aqui já foi o Filipe que nós conhecemos, alegre e irreverente!
No capítulo das pegas vai ficar para história os grandes momentos dos forcados de Santarém e Vila Franca, também eles os grandes triunfadores do festejo. Seis pegas à primeira tentativa, seis pegas vistosas, bem ajudadas e a mostrar que estes dois grupos foram, são e serão sempre de primeiríssima linha.
Pegaram por Santarém Diogo Sepúlveda (cabo), António Taurino e António Grave de Jesus, que executou um pegão.
Por Vila Franca foram solistas Ricardo Castelo (cabo), Bruno Casquinha numa bonita pega e Pedro Castelo.
Dirigiu com acerto e competência Manuel Gama.
Nota: Durante as cortesias foi aguardado um minuto de silêncio em memória de Francisco de Vasconcellos, recentemente falecido.